photo-a-trois: agosto 2008

Chiado após o incêndio 20 anos depois - Aspectos de rua

Chiado. Foi assim que o vi. Não sei se é melhor ou pior do que há 20 anos...

( Agosto 2008 )

Fotografias: Rodrigo Cabrita

Chiado após o incêndio 20 anos depois - Figuras

Tertúlia na Brasileira. Todas as manhãs, a partir das 10 horas, este grupo de 5 amigos junta-se na mesa 1. O ritual já dura alguns anos...

Na rua Garrett, junto á Hugo Boss, Tony Banza canta para quem quiser ouvir, o seu reportório de fados. Amália Rodrigues e Fernando Maurício estão entre os eleitos.

Para José Cachinho, hoje comandante dos Bombeiros Voluntários de Lisboa, aquele dia mais lhe parecia o verdadeiro inferno. Foi um dos 1600 bombeiros presentes.

José Diogo. O primeiro a alertar os bombeiros naquele dia. Eram 4.17 da manhã. Está convencido de que foi mão criminosa.

Nada é como antigamente disse Amália, moradora desde essa época na zona do Chiado. O seu sorriso, digo eu, deve ter-se mantido inalterado.

Para Sofia, o Chiado é um amor de sempre. Vive e trabalha naquela zona. Algum do tempo livre é passado nas ruas onde diz, se sente em segurança.

Livraria Sá da Costa. Nesta loja quase centenária o tempo vai trazer alterações. Modernizar sim, mas não apagando toda a história. Quem o diz é o filho do fundador.

De fora chega-nos uma boa surpresa. Novos negócios vieram até nós nas mãos dos austríacos Christoph Hubmayer e Konrad Tretter. Abriram um Kaffeehaus, um café/bar/restaurante com gastronomia de Viena.